Fomos no carro do Robert,e passamos na farmácia,ele parecia mais ansioso que eu,mas fazer o que?
Depois,fomos ao supermercado,ele me ajudou bastante,e como havia feito uma lista,dividi ela na metade,então ele pegou uma parte das compras,e eu as outras,foi bem mais rápido do que seria se eu estiver sozinha.
-Amor,vou ficar na minha casa hoje,Brê está no Rio,e quero aproveitar meu irmãozinho-Disse manhosa
-Tudo bem,e eu arrumo as compras-Ele revirou os olhos
-Tá reclamando antes do casamento?-Olhei incrédula pra ele
Ele gargalhou.
-Não meu anjo-Me beijou.
-Acho bom-Ri e desci do carro,pegando a sacola da farmácia e indo para casa.
Ajudei a Marina,preparando um almoço para nós três,e no meio da refeição,meu estômago embrulhou.
Corri para o banheiro e vomitei o almoço inteiro,e acho que o jantar da noite passada.
-Nicole,você está legal?-Brê apareceu assustado
-Sim-Gemi
Assim que acabei,ele me deu a pasta e minha escova de dentes,acho que havia pedido a Mari para pegar.
-Obrigada-Disse pegando as coisas da mão dele.
Escovei os dentes,e depois me joguei no sofá ao lado da Mari.
-Amor,vou sair um minuto,vou na casa do vô-Brê avisou
-Tudo bem-Mari sorriu,enquanto Brê me olhava estranho
-Eu vou ficar bem-Assegurei
Ele me deu um beijo na testa,e um selinho na Mari,depois se foi.
-Anda Nicole,pode me contar tudo!-Ela disse empolgada.
Contei tudo o que havia acontecido,e Marina surtou com a ideia de ser madrinha,eu somente ri com sua empolgação.
Depois de minutos,ou horas conversando,Marina me obrigou a fazer logo os testes que Robert e eu havíamos comprado.
-E então?-Ela perguntou,mas ansiosa do que eu.
-É...-Fiz uma careta-Meu pai vai me matar.
-AAAAAAAAA eu vou ser dinda!-Mari me abraçou forte sorrindo.
-Se meu pai não me matar antes,você vai-Ri.
Ela revirou os olhos,e depois começou a me dar ideias de nome para o bebê.
Acabei adormecendo cedo de mais,e acordei na minha cama,talvez Brê tenha me colocado no meu quarto na madrugada.
Fiz minha higiene matinal,ainda caindo do sono,teria que dar plantão no hospital hoje,mas não me sentia tão bem para trabalhar.
Suspirei e desci as escadas,indo em direção á cozinha.
Estranhei quando vi o café da manhã arrumado,Breno com certeza ainda não havia acordado.
-Bom dia-Minha mãe surgiu da porta dos fundos.
-Mãe?-Perguntei
-Não,o fantasma dela-Ela riu e me deu um beijo na bochecha,depois eu me sentei e comecei a passar Polenguinho no pão.
-Vocês não voltariam somente...
-Na quarta,mas fiquei com saudades-Ela fez biquinho
Eu ri.
-Onde está o papai?-Perguntei
-Acabamos de chegar,ele deve estar tomando um banho pra relaxar-Ela disse por fim-Já vai para o hospital?-Perguntou,vendo meu jaleco na cadeira ao lado.
-Sim,hoje tenho plantão-Fiz careta.
-Amor?-Meu pai apareceu,a ruga entre as sobrancelhas demonstrava preocupação.
-O que foi?-Minha mãe olhou para ele.
-Quer me contar algo que eu não saiba?-Ele ergueu o teste de gravidez que eu havia feito no dia anterior,eu gelei naquele mesmo minuto.
-Isso não é meu..-Minha mãe disse,depois me encarou.
-Han...tenho que ir,antes que o hospital me ligue-Disse me levantando já da mesa.
-Nicole?!-Meu pai disse daquele jeito sério,me fazendo estremecer.
Logo em seguida,senti meu estômago revirar,e tive que correr para o banheiro.
Mamãe me seguiu,e ajudou segurando meu cabelo,eu podia sentir os olhos do meu pai em mim,enquanto eu vomitava.
Lavei a boca com um bochecho rápido com Listerine,e respirei fundo para encarar a bronca que levaria a seguir.
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